Eu sempre tive medo que roubassem meu celular, nem tanto pelo aparelho, mas pelas coisas que estavam nele. Excesso de apego, eu sei, mas quando revelei isso, recebi um “afff que nerd você”. Discordo, não acho que uma coisa tenha a ver com a outra nem que eu precise ser nerd para não querer perder as fotos do meu cachorro
Mas enfim, essa conversa me fez pensar nesse post unindo alguns dos maiores medos geeks da nação. Olhaí!
Não estar pronto para um apocalipse zumbi
Você joga Left 4 Dead que eu sei. Você tem muitas horas de jogo. Você muda de arma pelo teclado, e não pela rodinha do mouse (não entendeu?). Você reconhece o barulho de um zumbi de longe. Tudo isso pra quê? Pra estar preparado para um apocalipse zumbi, óbvio!
Daí imagina que ele acontece e você descobre que correr cansa, não tem arma espalhada por aí (e, nem se tivesse, você não sabe atirar!) e os zumbis não querem apenas te dar uns tapões, mas te comer vivo mesmo. Pra que servem aquelas horas todas online nesse momento?
Se você viu Zombieland, já tem um conhecimento razoável de sobrevivência. Fica a dica do primeiro passo: se matricular na academia e aumentar essa resistência!
Pirações de George Lucas
Toda vez que ele inventa algum relançamento de Star Wars, a novidade vem acompanhada de algumamudança desnecessária. A reação a ela costuma ser esta:
Trooper facepalm
Na minha opinião, não são OMG MUDANÇAS ÉPICAS ACABARAM COM A SAGA. E algumas até fazem sentido, especialmente as melhorias em imagem e som (dã) e atualizações de naves, prédios e tal, já que a primeira trilogia acontece depois da segunda. Mas tem algumas coisas que não precisava mexer, né? Todo mundo sabe que o Han atirou primeiro e ninguém acha que ele é um cara mau por causa disso.
Ok, um pouco mau. Mas “anti-herói” fica melhor e a gente gosta dele mesmo assim sem culpa!
Seus pais mexendo no computador
É sempre algo a temer e tem vários motivos para isso. No geral, tem a ver com o fato deles abrirem todos os emails que surgem na pasta de lixo eletrônico e baixarem todos os anexos, acabarem caindo na única pasta que eles não precisavam saber que você tinha enquanto buscavam outra coisa, se recusarem a usar outro navegador que não seja o Internet Explorer, usarem um bilhão de janelas em vez de abrir abas e, claro, as barras de ferramentas.
Mas isso é quando eles mexem no seu computador. Acontece que pais + qualquer computador = “filho, vem cá” = problemão pra você resolver. Ou, pelo menos, um vírus bizarro que sabe Deus como foi parar lá, barras de ferramenta pra desinstalar, tutoriais de atalhos no teclado e um monte de paciência.
Obs: o mínimo que você tem que fazer é ajudar seus pais a mexer no computador. Afinal, eles já te ensinaram a falar, a caminhar, a andar de bicicleta…
Raios e trovões
Todo mundo tem aquela lembrança do pai gritando pra desligar o computador quando começava a chover, né? A chuva é o maior inimigo dos aparelhos eletrônicos ligados a uma tomada. Nunca aconteceu comigo de nada queimar, mas eu tinha certeza que, se desse um raio enquanto eu estava no PC, ele iria explodir e eu ia virar tipo o homem de seis milhões de dólares.
Não sei exatamente o que acontece se você estiver no computador quando um raio chegar pela rede elétrica e tostar tudo porque tinha muito de descobrir quando era pequena. E, hoje, tenho medo de ter que arcar com o prejuízo!
E, fora isso, raios e trovões são realmente assustadores. Pode chover, mas precisa fazer barulho??
Valve aprender a contar até três (e isso ser péssimo)
Seria legal. Porém, tudo acontece por um motivo. Se a Valve não vai além de 2 lançamentos para o mesmo título, talvez seja melhor que isso aconteça, afinal, é melhor viver 10 anos a 100 por hora do que 100 anos a 10 por hora. Se a metáfora não ajudou, vou explicar com um exemplo prático:
As Spice Girls lançaram dois CDs: primeiro o Spice, que foi aquele puta sucesso, todas as meninas do mundo de sapato plataforma e aprendendo a falar inglês com sotaque britânico. Depois,o Spiceworld, que não foi tão bombástico quanto o primeiro, mas contribuiu para o fenômeno (até porque teve o filme <3 e tal). Daí a Geri saiu e elas lançaram o terceiro CD, Forever. E era melhor ter acabado com o grupo logo que a Geri saiu, que elas seriam lembradas como os super ícones do pop inglês que sempre estiveram no topo mas tiveram um fim prematuro.
Então, se a Valve não lança nada depois do 2, é porque talvez seja melhor manter o mito de games sensacionais que todo mundo adora a tentar se superar e falhar miseravelmente nisso.
Mas, ah, eu adoraria ver o Keith em L4D3. E uma ruiva, porque eu acho que devia ter.
Adaptações de HQs/games para o cinema
É algo que divide nossos corações: por um lado, pode ser épico. Por outro, pode ser desastroso. Não é falta de esperança, é que a própria história já nos mostrou que o resultado ou é muito bom ou é muito ruim com, por exemplo, Homem-Aranha, Final Fantasy, X-Men Origens, Tomb Raider, Scott Pilgrim (aí vocês vêem quais consideram BONS e quais consideram RUINS haha!). E não estou me baseando em bilheteria, porque nenhum puto vai pro meu bolso e não é porque o filme foi visto por um monte de gente que eu tenho que gostar dele.
Quando você ouve falar que aqueles personagens que você já conhece e ama serão reproduzidos no cinema, não tem como ficar indiferente. Claro que esperamos pelo melhor, mas nem sempre é o que acontece, principalmente para os fãs mais tr00 e contrários a qualquer alteração no enredo, nos personagens e em como eles se relacionam.
Só pra fazer vocês tremerem: este ano tem Os Vingadores, G.I. Joe 2, o novo Homem-Aranha e mais um monte de lançamentos.
Game over
Fiquei muito tempo afastada do mundo dos games então não peguei essa mudança de fase. Mas, ao que me consta, hoje não tem mais game over, pelo menos os games que eu jogo. Certo?
Eu poderia escrever mil coisas sobre o efeito psicológico do game over na minha geração, mas, em vez disso, vou apenas citar o nervoso que era a última vida na última fase do jogo (lembrando que era uma época em que não dava pra salvar). Eu lembro em Sonic 2, que a gente juntava umas 10 vidas para enfrentar o chefe final like a boss (rs) e tinha dia que não ia mesmo assim.
Ainda tinha uns jogos piores, como Streets Of Rage, que você tinha duas vidas no máximo! Imagina a frustração que é chegar na última fase, encontrar um GAME OVER e ter que começar tudo de novo.
Essa nova geração não sabe o que é persistência, força de vontade, decepção. Nunca vão conseguir enfrentar a vida!
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